segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

As melhores coisas do mundo

As melhores coisas do mundo, são, como você já pode imaginar, relativas. Algumas são realmente incontestáveis, mas pra que você entenda bem o conceito, vamos nos concentrar em detalhes bem característicos. A primeira lição é: não é exagero. Dito isso, vamos partir para exemplos claros e simples.

O palito de fósforo quente que eu gosto de apagar na gotinha de água da pia pra fazer tsssssssssssssssssss. É uma. E você vai entender bem, porque, por acaso, também gosta.

Quando eu faço banana amassada, coloco farinha láctea e depois mel. Deixo o mel escorrer da colher em um fio bem fino, e aí vou passando o fio pelo farinha e ela magicamente se enrola no mel. É sensacional.

Cinco gotas de própolis no leite quente com achocolatado – o sentido da vida muda nesse instante.

Conseguir acender o aquecedor de 1815 de primeira, uma vitória que eu nunca me canso de comemorar.

Essa não sei se vai dar pra entender, mas não errar nenhuma vez na hora de fazer o “rabinho do delineador” é praticamente ganhar na loteria da beleza.

Abrir o e-mail exatamente na hora em que ele chega. É meio que uma sensação de ter ganhado muito tempo na vida. Confuso e bem coisa de “addicted”. Mas quem sabe te ajude a entender.

Comer cereais bem rapidinho pra não dar tempo de o leite amolecer os flocos de milho, porque aí não fica mais crocante.

Encerrado os exemplos, eu te comunico que você pode se considerar muito privilegiado por eu te dizer que é, também, o melhor do mundo. Não por minha causa, é claro. Mas na minha opinião, pra alguém estar na mesma categoria do barulhinho do fósforo na água, da farinha láctea enrolando no mel e até do e-mail lido quase em tempo real, você não é, definitivamente, um exagero. “Você me entende?”

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