sábado, 4 de julho de 2009

A nova moral das telas.

A arte do cinema pode interferir em nossas vidas, no universo de ficção e de imagens reais ou do nosso imaginário. O sentimento, a emoção e a mágica atuam e mantêm a semente de novas atitudes e ideias no jogo visual de ficção e realidade transfiguradas. O cinema, mais do que outra arte, permite esse jogo de espelhos de face dupla. O certo é que a estética mudou e a moral também. É difícil assumir o cinema como um curioso retrato da vida nos dias atuais, quando tudo é muito transparente. Tudo parece ficção, mas que pode alterar destinos. Mas certos filmes ainda conseguem refletir a vida. Quando assistimos a certos filmes o erro é não procurar unir a vida real àquela da ficção exagerada em que o vídeo apresenta como se fossem uma só. E então o resultado é cópia ou ilusão do que é real. Curiosa, gigantesca e imensa, a população atual, em lugar de procurar ignorar, adora saber o que acontece de estranho e como fazer. ''O mundo cresceu e ao mesmo tempo ficou pequeno'', metáfora de uma aldeia. Todos querem descobrir segredos, valorizando o que não tem valor ou essência. Mulheres têm de ser sensuais e eróticas tal como aparecem nas telas, e os homens também, com ou sem preconceitos. O melhor é dizer: "fiquem", assumam e sejam liberais. Essa é a nova moral.