sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

A menina da bolha.

Porque, vez enquando, você se sente a menina da bolha. Lá dentro, nada nem ninguém pode lhe atingir. As chatices, os enganos, as decepções, os medos, os exageros, fica tudo do lado de fora, enquanto você se diverte com livros, revistas, filmes, discos, amigos, lembranças, desejos e o que mais você quiser levar. Afinal, a bolha é sua e lá é você quem manda. Aliás, a bolha é o único lugar no mundo inteirinho onde você faz exatamente o que bem entender. Infeliz ou felizmente, isso não dura muito tempo. Uma hora, a bolha se enche de tédio e é preciso um anfinete pra escapar e respirar outros ares. E cá estou. De mala e cuia. Num lugarzinho despretensioso, mas cômodo e bonito, onde procuro expor o melhor de mim, polir vitrines e pendurar delicadezas na parede. Deste encontro e deste lugar, resultará algo muito siginificativo pra mim: a oportunidade de explorar a interação entre sentimentos e palavras. Pelos labrintos da vida ou pela geografia da internet. Até lá!

Um comentário:

  1. Menina da bolha. Adorei o título, adorei o texto. Você escreve muito bem, Lary. Não digo isso só por consideração, é porque talentos devem ser mencionados sempre que há oportunidade. Agora, você acaba de criar uma. Pode esperar, em pouco tempo, haverá vários seguidores animados e transformados.
    Temos então, mais um ponto em comum. Agora nos unimos também por blogs. Tenho certeza de que será ótimo, dividir mais a fundo os sentimentos, ainda mais quando não temos muitas chances de fazâ-lo pessoalmente.
    Estou muito, muito feliz com essa página que é a sua cara.

    De sua melhor amiga, e nova leitora.

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